A ligação dos novos sistemas com os antigos "era um processo muito difícil, mas está mais simples desde que a arquitetura de sistemas seja correta. E mesmo assim estamos a falar da ponta do iceberg para uma seguradora", explica Gastão Taveira.
O CEO da i2S considera que a indústria seguradora é complexa e tem necessidade de "ter sistemas core robustos, que quando emitem os recibos estejam bem calculados, e saiam no dia certo, e que o cálculo das provisões matemáticas do ramo Vida seja bem feito".
Faz a comparação entre a banca e os seguros. "Na banca há milhares de transacções por dia, mas são relativamente simples como um débito, um crédito, um juro. Nos seguros há muito menos transações mas extremamente complexas, a estrutura dos produtos dos seguros é complexa. Por isso os sistemas têm de ser robustos na raiz", concluiu Gastão Taveira.
Comunicação com o cliente
Referiu que na i2S têm vários projectos em seguradoras para fazer a ligação entre os sistemas, "e permitir que uma seguradora possa fazer a digitalização na camada superior sem mudar os seus sistemas core".
A comunicação com o cliente, que "tem de ser mais frequente e multidispositivo", a interação homem-máquina e a ligação com sistemas externos, porque o ecossistema do setor segurador envolve serviços externos, são fundamentais. Mas, como disse Gastão Taveira, "é fácil desenhar sistemas para o que existe hoje, mas não é solução que passa mais por saber onde é que vamos estar daqui a cinco e dez anos e é o que as seguradoras têm de fazer".
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