Alexandre Castro Caldas: A Inteligência Artificial está em roda livre
O neurologista Alexandre Castro Caldas não gosta do termo “inteligência artificial”. Prefere chamar-lhe “auxiliar da mente”. Inteligência é coisa de ser vivo, que nasce, morre e se transforma em outra forma de vida. É biologia. Numa conversa a propósito do seu livro “Inteligência vital, Estupidez artificial”, editado pela Contraponto, explica que a IA não deve servir para fingir que é pessoa, mas sim para resolver os problemas das pessoas.
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O neurologista Alexandre Castro Caldas não gosta do termo "inteligência artificial". Prefere chamar-lhe "auxiliar da mente". Inteligência é coisa de ser vivo, que nasce, morre e se transforma em outra forma de vida. É biologia. Numa conversa a propósito do seu livro "Inteligência vital, Estupidez artificial", editado pela Contraponto, explica que a IA não deve servir para fingir que é pessoa, mas sim para resolver os problemas das pessoas. As coisas estão a funcionar ao contrário, alerta. O mundo tecnológico está a apresentar produtos e a dizer: "fizemos isto, podem testar para ver se funciona?" Isso acontece também na medicina e está a levar médicos a duvidarem de si próprios quando o diagnóstico que fazem a um doente é diferente do da máquina. O professor catedrático avisa ainda que é preciso evitar a "fuga de cérebros", porque o país está a ficar menos inteligente.
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