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Angola: A riqueza escondida na terra

Angola tem apenas 17,2% de terra arável cultivada. O potencial para crescer no setor agroindustrial é uma evidência mas também uma inevitabilidade. O grupo Carrinho pegou no conceito colonial da extensão rural para fazer renascer a agricultura e transformar a vida dos produtores. Um ciclo que começa na terra, passa pela indústria e termina no retalho. “Acreditamos que trabalhamos no projeto mais fascinante do mundo. Tocamos na vida das pessoas”, diz Nelson Carrinho, CEO do grupo.
Celso Filipe e em Angola 05 de Julho de 2025 às 11:00

“Nós não damos nada, financiamos”, sintetiza Ademir da Silva, diretor-geral de Agronomia da Carrinho Agri, empresa que aposta no desenvolvimento de produção agrícola em Angola. A conversa decorre à sombra de um bananal que protege os convivas do calor seco do cacimbo, em pleno vale do Cavaco, província de Benguela. A mensagem é escutada por dois produtores que têm acordos de fornecimento com a Carrinho Agri, Carlos Marques e Cléofas. Ambos fazem um sinal de assentimento com a cabeça e garantem estar satisfeitos com os termos do contrato que têm com a empresa. A Carrinho Agri fornece-lhes financiamento, sementes, assistência técnica e um acompanhamento contínuo. Em contrapartida, compra-lhes a um preço previamente estipulado toda a produção que depois irá transformar no complexo industrial do grupo Carrinho, localizado na zona da Taca, município da Catumbela, entre as cidades do Lobito e Benguela.

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