Dima Mohammed: Gaza foi uma prisão a céu aberto durante 17 anos, agora é um cemitério
O que aconteceu em Gaza no último ano “faz parte do projeto sionista colonial de aniquilação do povo palestiniano”. Esta é a convicção da académica luso-palestiniana Dima Mohammed. A coordenadora do Laboratório de Argumentação, Cognição e Linguagem (ArgLab) da Universidade Nova de Lisboa chegou a Portugal há 13 anos, depois de ter feito o doutoramento na Holanda. O seu trabalho de investigação na área da argumentação política deu-lhe ferramentas científicas que usa também enquanto ativista na defesa dos direitos do povo palestiniano.
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O que aconteceu em Gaza no último ano "faz parte do projeto sionista colonial de aniquilação do povo palestiniano". Esta é a convicção da académica luso-palestiniana Dima Mohammed. A coordenadora do Laboratório de Argumentação, Cognição e Linguagem (ArgLab) da Universidade Nova de Lisboa chegou a Portugal há 13 anos, depois de ter feito o doutoramento na Holanda. O seu trabalho de investigação na área da argumentação política deu-lhe ferramentas científicas que usa também enquanto ativista na defesa dos direitos do povo palestiniano. Hoje, a palavra genocídio já está a ser utilizada pelas organizações internacionais quando falam de Gaza, diz. Mas distingue as coisas. "Dizer que os judeus estão a cometer o genocídio na Palestina, não é verdade! São sionistas israelitas que o estão a fazer." O que é preciso fazer agora é reconhecer o Estado da Palestina e criar as condições para que os palestinianos escolham quem querem que os governe. A única solução possível que vê para este conflito é israelitas e palestinianos viverem juntos, no mesmo território, com direitos iguais.
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