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Guerra e paz nas empresas familiares

Alexandre Soares dos Santos vai deixar o cargo de "chairman" da Jerónimo Martins. Na agenda do dia, tem-se colocado a sucessão de Ricardo Salgado. As empresas familiares portuguesas estão a mudar as formas de enfrentar as provas de fogo à sua sobrevivência.

04 de Outubro de 2013 às 14:31
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Os processos de sucessão, partilha e disputa de poder têm feito das empresas familiares palcos em que se actualiza a peça "Rei Lear", de Shakespeare, e em que se renova o bíblico Caim e Abel, com a sucessão a gerar episódios de intriga, de traição, de persuasão, de amor e de ódio. Mas cada vez mais as empresas familiares procuram resolver as suas complexas relações entre família, património e gestão através de acordos e protocolos que tipificam as inúmeras situações e tentam regular os conflitos. Como grande parte das empresas, desde o pequeno empresário em nome individual até a alguns dos maiores grupos portugueses e estrangeiros, são familiares, este é um problema fulcral no mundo dos negócios. Como assinala Alexandre Dias da Cunha, professor da Nova School of Business and Economics e responsável pela Nova Family Business Initiative, "a verdade é que, entre as grandes empresas portuguesas, as empresas familiares têm um peso determinante. Se olharmos, por exemplo, para o PSI-20, cerca de metade das empresas são empresas familiares".

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