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Jeferson Tenório: O capitalismo apropriou-se da ideia de representatividade

01 de Agosto de 2025 às 11:00

Quando era um jovem negro da periferia, percebeu que se carregasse livros debaixo do braço, as abordagens policiais eram menos violentas. Era como se o protegessem e mostrassem “que era uma pessoa de bem”, conta o escritor brasileiro Jeferson Tenório. O racismo é o pano de fundo na sua obra. Chama-lhe um “vírus” que “se instalou no inconsciente coletivo social”. Foi para lutar contra o estigma que quis ser professor em escolas públicas no Rui Grande do Sul e, depois, escritor. O seu romance, “O avesso da pele”, foi distinguido com o Prémio Jabuti. Agora, em “De onde eles vêm”, editado pela Companhia das Letras, fala sobre o sistema de quotas raciais nas universidades brasileiras. Joaquim, o protagonista, tal como o autor, é um “cotista”. A luta hoje já não é pela representatividade dos negros, é pela proporção entre brancos e negros, diz.

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