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Luísa Costa Gomes: “Não consigo imaginar como vai ser o mundo”

“A História é sempre nova. Há sempre uma nova conjugação e uma nova conjuntura. Há sempre desvios em sentidos imprevisíveis; não encontro nenhum paralelo com o governo Trump; não sabemos o que vai sair dali e essa é a grande novidade do tempo”, diz a escritora Luísa Costa Gomes, autora de livros como “Visitar Amigos e Outros Contos”.

Pedro Catarino
07 de Fevereiro de 2025 às 11:00
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Luísa Costa Gomes acredita que a História é sempre nova. "Há sempre uma nova conjugação e uma nova conjuntura. Há sempre desvios em sentidos imprevisíveis". A escritora não encontra paralelo com o Governo Trump e não consegue imaginar como vai ser o mundo. Distópico, já é, diz. Num dos contos do livro "Visitar Amigos", a protagonista questiona: "Mas ele acredita na profilaxia pela História? Pensa que não voltarão a fazê-lo?" O amigo historiador responde: "Sim, talvez, mas não da mesma maneira. Voltarão a fazê-lo, estes, outros, sacrificando outros, ou mais destes". O livro revisita ideias e palavras dos tempos revolucionários e é também uma "modesta" homenagem ao 25 de Abril. Nessa altura, Luísa Costa Gomes dava aulas de filosofia. Começou a publicar aos 27 anos. É autora de romances, contos, crónicas, peças de teatro e libretos de ópera. E é também pintora - a Galeria Monumental abriu a sua programação de 2025 com a primeira exposição individual da escritora. Chama-se "A Outra Coisa". Porque Luísa Costa Gomes é, de facto, muitas outras coisas.

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