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Vera Mantero: “Há um regresso do conservadorismo, que se manifesta também no corpo”

A coreógrafa e bailarina Vera Mantero recorda o seu “25 de Abril à janela” – tinha então sete anos e morava em frente à Casa da Moeda, um dos lugares da Revolução. Vera olhava e via muitos soldados. Não sabe dizer se os corpos também se libertaram logo, ela era ainda uma criança, mas sabe que se foram libertando e sente que agora estão a encolher de novo.

Tiago Sousa Dias
28 de Março de 2024 às 11:00
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A coreógrafa e bailarina Vera Mantero, um dos grandes nomes da dança contemporânea portuguesa, relembra o seu "25 de Abril à janela" - tinha então sete anos e morava em frente à Casa da Moeda, um dos lugares da Revolução. Vera olhava e via muitos soldados. Não sabe dizer se os corpos também se libertaram logo, ela era ainda uma criança, mas sabe que se foram libertando e sente que agora estão a encolher de novo. Estudou dança com Anna Mascolo, fez parte do Ballet Gulbenkian, tornou-se um dos nomes centrais da "Nova Dança Portuguesa" - "percebemos que podíamos rasgar com muita coisa, e foi isso que fizemos" - e fundou há mais de 20 anos o projeto O Rumo do Fumo. Está agora a preparar uma nova "Micro-peça", com Henrique Furtado e João Bento, e um dueto "improvisado" com a trompetista Susana Santos Silva. Vera Mantero gosta de cruzar pessoas e linguagens.

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