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Votar atrás das grades

Nas legislativas de 2015, apenas 9,2% dos reclusos portugueses votaram. Esquecidos pelos partidos políticos, fora da agenda das campanhas, muitos não sabem sequer que, apesar de estarem confinados a uma cadeia, mantêm o direito de ir às urnas decidir o futuro do País. Em 2019, de forma a retirar os reclusos da apatia e chamá-los à cidadania, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais pôs um plano em ação.

João Miguel Rodrigues
14 de Setembro de 2019 às 11:00
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Nas legislativas de 2015, apenas 9,2% dos reclusos portugueses votaram. Esquecidos pelos partidos políticos, fora da agenda das campanhas, muitos não sabem sequer que, apesar de estarem confinados a uma cadeia, mantêm o direito de ir às urnas decidir o futuro do país. Este é um problema sistemático. Em 2019, de forma a retirar os reclusos da apatia e chamá-los à cidadania, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais pôs um plano em ação. O voto antecipado tem, contudo, alguns constrangimentos. Os resultados de todos os esforços serão conhecidos dia 6 de outubro. Na contagem final, o boletim de um recluso pesa o mesmo que o do Presidente da República.

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