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Will Eaves: Perseguir os intelectuais está no “manual autoritário”

Em “Murmúrio” o escritor britânico Will Eaves transporta o leitor para a mente de Alan Turing, o matemático que ajudou a decifrar o código Enigma e, com isso, contribuiu para a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial. O romance, publicado pela Quetzal, está escrito na forma de diário e de cartas, que descrevem os sentimentos e pensamentos do cientista quando estava a passar pelo processo de castração química a que foi condenado por ser homossexual. Desde então, a sociedade avançou nos direitos humanos. Mas, agora, podemos estar a recuar, alerta.
Filipa Lino e Mariline Alves - Fotografia 18 de Julho de 2025 às 11:00

Em “Murmúrio” o escritor britânico Will Eaves transporta o leitor para a mente de Alan Turing, o matemático que ajudou a decifrar o código Enigma e, com isso, contribuiu para a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial. O romance, publicado em Portugal pela Quetzal, está escrito na forma de diário e de cartas, que descrevem os sentimentos e pensamentos do cientista quando estava a passar pelo processo de castração química a que foi condenado por ser homossexual. Desde então, a sociedade avançou nos direitos humanos. Mas, agora, podemos estar a recuar, avisa Eaves. Quando o fosso da desigualdade aumenta, as pessoas tornam-se “inquietas e infelizes”. Nesse contexto, “muitos desses ganhos nos direitos dos homossexuais ou no feminismo, que temos como bens sociais, tornam-se menores.” O autor esteve em Cascais, a convite da Fundação D. Luís, a fazer uma residência literária.

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