A Interfer iniciou a sua atividade em 1979 como empresa especializada no comércio de ferragens e componentes para mobiliário, construção civil, cozinhas e bricolagem. Com um crescimento sustentado ao longo dos últimos 44 anos, desde 2019 teve um crescimento de 16%. A empresa tem uma equipa de 80 pessoas, e detém armazéns em Lisboa, Santa Iria da Azóia e Baltar. Falámos com Miguel Veríssimo, diretor-geral da empresa.
Como é que a Interfer se posiciona junto do setor da construção e reabilitação?
Apesar da incerteza relativa à evolução da situação internacional, procuramos contrapor à aparente apreensão do mercado uma atitude de confiança, otimismo, e vontade de melhorar continuamente. É fundamental manter o foco na melhoria contínua da qualidade dos artigos e do serviço ao cliente.
A reabilitação do nosso parque edificado – dada a enorme pressão sobre a habitação que vemos hoje, com o consequente aumento do preço do metro quadrado – comporta enormes desafios no aproveitamento de áreas cada vez menores. Nós procuramos diferenciar-nos pela qualidade dos nossos artigos e pela excelência do nosso serviço, oferecendo soluções que permitem a otimização dos espaços a vários níveis, desde sistemas de portas de correr até sistemas de arrumação de interiores.
Do ponto de vista de materiais, cuja substituição é tão corrente na reabilitação do edificado, temos soluções igualmente criativas e interessantes em MDF termolaminado que permitem ao cliente ter a aparência e toque da pedra ou da madeira.
A Interfer tem 44 anos de atividade, uma longevidade que não é assim tão comum no setor da construção. Quais são os vossos projetos de futuro?
Posso falar de alguns projetos que temos atualmente em curso e que nos entusiasmam. O primeiro é a implementação do I Prémio Interfer Universidades, que será uma forma de criar uma relação com a Academia que consideramos fundamental. O prémio será atribuído no contexto de um concurso de inovação em design que será aberto a estudantes dos cursos de Arquitetura e Design. O nosso objetivo é divulgar o talento dos nossos estudantes, providenciar uma oportunidade de contacto com a realidade do mercado de trabalho e acarinhar desde cedo aqueles que serão os nossos parceiros no futuro.
Fale-me de outros projetos vossos...
Estamos também a reformular a nossa presença na internet, de modo a potenciar a digitalização dos processos com os nossos clientes, desde a submissão de encomendas, pagamentos, gestão da conta-corrente, ou consulta de documentos.
Em termos ambientais, durante 2023, estimamos introduzir menos três toneladas de plástico no mercado com as nossas novas embalagens de cartão 100% reciclável. Estamos muito focados na otimização de processos e no aumento da produtividade que permita a redução global de desperdício.