Alusão ao socialismo na Constituição “já caducou”
Conhecido com o “pai” da Constituição da República, Jorge Miranda, 83 anos, lembra os tempos da Assembleia Constituinte e da elaboração de um texto que consagrava a “irreversibilidade das nacionalizações” e em que o Conselho da Revolução era o guardião da lei fundamental.
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Do programa do MFA nasceria, dois anos depois do 25 de Abril, a Constituição da República que ainda hoje temos. Jorge Miranda, que a escreveu (quase toda) em primeira mão, recorda os tempos conturbados da altura e olha para as alterações que já teve um texto que falava – e fala – em "abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português".
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