Três anos de rendas costuradas a dois tempos
Em 2011 a troika queria baixar o custo da electricidade. O Governo assumiu que havia rendas excessivas. Três anos volvidos, elas foram remendadas, mas não desfeitas. Será que foi suficiente?
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Em sucessivas avaliações ao memorando de 2011, a troika mostrou preocupação com as "rendas excessivas" no sector não transaccionável, por ameaçarem a competitividade das empresas portuguesas. O balanço de três anos de troika não é um exercício consensual. "Não se foi tão longe quanto teria sido justo, mas fez-se o que foi possível", resume um advogado especialista em regulação ouvido pelo Negócios. "Os cortes foram substanciais. Dificilmente se podia ter ido mais longe sem criar um alarme ao investimento estrangeiro", nota o jurista.
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