Governo admite risco de corrida à plantação de eucaliptos
"Esse risco existe, efectivamente", afirma Capoulas Santos. O risco é que os produtores, para aproveitarem a lei agora em vigor, avançarem com elevadas plantações de eucaliptos antes da entrada em vigor da nova lei, que trará limitações, mas só produzirá efeitos em Fevereiro do próximo ano.
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Numa entrevista ao Diário de Notícias, publicada esta sexta-feira, 3 de Novembro, o Ministro da Agricultura lamenta que a lei não entre mais cedo em vigor, mas diz que isso é responsabilidade do Parlamento, que foi quem legislou.
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Entretanto, o Executivo nada pode fazer a tem mesmo aprovado novas plantações, desde que cumprindo os requisitos actualmente exigíveis ao abrigo da lei em vigor, conhecida como "lei Cristas" que, lembra Capoulas Santos, "de alguma forma liberalizou a plantação de eucaliptos".
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A nova lei, recorde-se, que permitirá a transferência de áreas de produção de eucalipto, de locais com maior risco de incêndio e menos produtivas, para outras zonas mais produtivas, mas mantendo-se, no computo final, as mesmas quantidades em termos de hectares plantados. Dessa forma, acredita o Governo, poderá ser contido o aumento de plantação desta espécie que, não sendo autóctone, é mais atreita a incêndios.
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