Depois de ultrapassar IL, Livre quer esvaziar o Chega

"O Livre vai desempenhar um grande papel no esvaziamento da extrema-direita em Portugal, podem escrever isto", disse Rui Tavares.
José Coelho / Lusa
Lusa 16 de Maio de 2025 às 15:52

O porta-voz do Livre disse esta sexta-feira que, depois de ultrapassar a Iniciativa Liberal (IL), o próximo passo é "ir atrás dos votos do Chega", que classificou como "um partido de mentira e ocultação".

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"A razão por que queremos ser um partido de charneira não é só para ultrapassar a Iniciativa Liberal é porque, prestem atenção ao que estou a dizer, nós a seguir vamos atrás dos votos do Chega, nós vamos ajudar a esvaziar a extrema-direita", afirmou Rui Tavares no final de uma arruada pela Rua de Cedofeita, no centro do Porto.

O dirigente do Livre garantiu que vai falar com toda a gente, vai percorrer todo o país para dizer a quem vota no Chega de que estão enganados com o partido e estão a ir pelo lado errado.

E insistiu: "O Livre vai desempenhar um grande papel no esvaziamento da extrema-direita em Portugal, podem escrever isto".

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Para Rui Tavares, o Chega não tem "o mínimo pejo" em fazer uso da falsidade e mentira para atingir os seus propósitos.

"Eu, durante esta campanha eleitoral, já ouvi da boca do próprio André Aventura que fui ao Irão, país onde nunca pus os pés, e depois alguém do Chega a certa altura dizia que eu tinha um prédio em Campo do Ourique, até gostava que me mandassem a escritura que é para eu saber onde é que é", especificou.

Para Rui Tavares, Chega "é sinónimo de mentiras todos os dias", frisou.

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Do distrito do Porto, círculo eleitoral onde nas últimas legislativas o Livre elegeu pela primeira vez um deputado, Rui Tavares dirigiu-se aos eleitores que estão a pensar votar no Chega perguntando se, efetivamente sabem em quem estão a votar e, para até domingo, pensarem bem no que querem para o país.

Nas últimas legislativas, os deputados do Chega que foram eleitos "envergonharam todos" no parlamento com casos criminais, alguns "ridículos e outros muito sérios", apontou.

"A pergunta que eu faço é sabem mesmo em quem é que estão a votar desta vez? Sabem quem é que vão pôr no parlamento?", questionou.

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