Desemprego sobe em janeiro pelo sexto mês consecutivo com mais 4,9%
O número de desempregados com inscrição ativa nos centros do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a aumentar em janeiro, pelo sexto mês consecutivo, com um crescimento de 4,9%.
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No final do mês passado, havia 322.086 desempregados inscritos nos centros de emprego do país, mais 15.081 que um mês antes, indicam as últimas estatísticas do IEFP, divulgadas nesta segunda-feira.
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O total de desemprego registado em fim de mês manteve-se ainda inferior a um ano antes, em 9,5% (menos 33.782), mas os novos indicadores prosseguem no arranque de 2023 a tendência de deterioração das condições no mercado de trabalho que se verifica já desde o final do verão do ano passado. Desde agosto que os centros de emprego nacionais têm vindo mensalmente a aumentar o número total de inscrições no desemprego.
O primeiro mês deste ano fica marcado por um forte subida no número de novos registos de desemprego. Foram 55.841, mais 26,9% que em dezembro.
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O ritmo de ofertas de emprego e de colocações também subiu expressivamente no último mês – 61,7%, para 10.973, e 36,7%, para 7.525, respetivamente - mas foi insuficiente para mitigar o aumento do fluxo de novos desempregados.
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Olhando apenas para os dados dos centros IEFP de Portugal continental, a partir dos quais é possível ver os sectores de atividade na origem da subida do desemprego, o imobiliário, o comércio, e também o turismo são os maiores responsáveis pelo aumento mensal no número total de desempregados.
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Em janeiro, as atividades do imobiliário somaram mais 4.579 desempregados, mais 5,6%, que um mês antes. Foi a maior subida em termos absolutos.
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O comércio também registou mais 2.157 desempregados, num crescimento de 8,5%, e as atividades do turismo - alojamento e restauração, mais sazonais – chegaram ao final de janeiro com mais 1.496 desempregados com inscrição no IEFP, ou mais 4,9%.
Os diferentes sectores da atividade industrial, da construção e da energia também viram subir o total de desemprego registado, com mais 2.344 inscrições em centros IEFP que um mês antes, ou mais 4,6%.
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Particularmente, a construção somou mais 741 desempregados, ou mais 4,3%, com o aumento mais expressivo em termos absolutos.
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A indústria alimentar e do tabaco contou também mais 447 desempregados, num crescimento de 8,5%.
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