Havia soluções para "minimizar extensão do incêndio" de Outubro
Esta é uma das conclusões da comissão criada pelo parlamento, que entregou hoje o seu relatório na Assembleia da República, em Lisboa.
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"Era possível encontrar soluções prévias de programação e de previsão que pudessem ter amenizado o que foi a expansão do incêndio", afirmou João Guerreiro, o presidente da comissão, em declarações aos jornalistas, no parlamento.
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Para João Guerreiro, apesar de se estar em Outubro, fim da época de incêndios, havia possibilidades de minimizar os efeitos dos incêndios, a 14, 15 e 16 de Outubro de 2017.
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Apesar de admitir que, "a partir de certa altura, não era possível dominar aquele incêndio", João Guerreiro advertiu que havia "instrumentos e capacidade para minimizar aquilo que foi extensão do incêndio", sublinhando existirem previsões meteorológicas a alertar para condições de temperatura elevadas e vento.
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Questionado sobre se existiram ou não falhas das autoridades no combate às chamas, como foi indicado no relatório quanto os incêndios de Junho, em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, o presidente da comissão não foi explícito, mas admitiu que as considerações feitas se mantêm. "Muitas das recomendações [relativas os incêndios] de Pedrógão, repetem-se neste relatório", afirmou, sublinhando que "muitas das considerações estão vigentes".
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João Guerreiro relembrou que a estrutura da Protecção Civil, depois alterada, era ainda a mesma dos acontecimentos de Pedrógão, entretanto alterada após a vaga de fogos do ano passado que fizeram mais de mortos.
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O documento foi entregue, pouco depois das 17:30, pelo presidente da comissão e ex-reitor da Universidade do Algarve, João Guerreiro, numa audiência com o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, em Lisboa.
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