Londres defende subida do salário mínimo para os níveis pré-crise

O chanceler do Tesouro acredita que os empresários poderão voltar a pagar o valor do salário mínimo que era praticado antes da crise, sem comprometer o emprego.
George Osborne
Bloomberg
Eva Gaspar 16 de Janeiro de 2014 às 19:05

George Osborne, chanceler britânico do Tesouro, defendeu nesta quinta-feira, 16 de Janeiro, a possibilidade de o salário mínimo voltar a ser progressivamente reposto no valor praticado antes da crise, em sete libras por hora (8,4 euros à cotação actual). O seu valor mínimo está actualmente fixado em 6,31 libras.

 

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"Porque estamos a recuperar a economia, porque estamos a executar o nosso programa, acredito que o País pode suportar um aumento do salário mínimo acima da inflação para restabelecer o seu valor real."

 

Citado pelo "The Guardian", o ministro defendeu que o aumento poderia ser efectivado a partir de Outubro, recordando o jornal que, nessa altura, estar-se-á a sete meses das eleições.

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A decisão sobre o eventual aumento e sua amplitude está essencialmente nas mãos de uma comissão independente – a "Low Pay Commission" – que em Fevereiro fará uma recomendação concreta ao Executivo.

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