Mapa: Mais de 20 concelhos do interior têm taxa de mortalidade que duplica a média do país
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O Instituto Nacional de Estatística actualizou esta semana os dados da mortalidade em Portugal no ano passado. A taxa em 2017 manteve-se em 10,7‰, sendo bastante elevada a discrepância neste indicador entre as várias regiões do país.
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A divisão mais perceptível é entre o interior e o litoral, como é bem perceptível no mapa que o Negócios publica em cima. Os concelhos menos populosos apresentam as taxas de mortalidade mais elevadas, sendo que as mais reduzidas estão sobretudo nos municípios do litoral.
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No ano passado registaram-se 109.758 óbitos de pessoas residentes em Portugal, sendo 55.088 óbitos de homens e 54.670 óbitos de mulheres.
O número de óbitos desceu ligeiramente (-0,7%), mas a taxa de mortalidade permaneceu em 10,7‰.
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Se por cada mil habitantes em Portugal 10,7 morreram no ano passado, em mais de 20 concelhos do país a taxa de mortalidade mais do que duplica a média nacional.
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É o caso de Alcoutim, onde morreram 36 pessoas no ano passado por cada mil habitantes. Este concelho algarvio apresenta a taxa de mortalidade mais elevada do país, sendo que muitos outros municípios do interior (de Norte a Sul do país) também apresentam taxas de mortalidade acima de 20‰.
Quanto aos concelhos com taxas de mortalidade mais baixas, estão sobretudo na zona da Grande Lisboa e do Grande Porto. Ainda assim, na capital a taxa de mortalidade (13,1‰) é superior à média do país. O mesmo acontece no Porto, onde a taxa é de 13,8‰.
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Natalidade mais baixa no interior
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A perda de população no interior do país também se explica com os reduzidos índices de natalidade nestas regiões.
Como mostra o mapa em baixo, elaborado com base nos dados divulgados pelo INE em Junho, é nos municípios do interior onde se encontram as taxas de natalidade mais baixas do país e no litoral as mais elevadas.
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A taxa de natalidade no ano passado em Portugal situou-se em 8,4‰, mas há concelhos (como Oleiros, Tabuaço e Manteigas) onde no ano passado não chegaram a nascer três crianças por mil habitantes. Ao invés, as taxas de natalidade mais elevadas registaram-se nos municípios em redor de Lisboa.
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