Ministro do Planeamento recusa avaliar prevenção de incêndios "em cima do joelho"

O ministro do Planeamento e Infra-estruturas, Pedro Marques, assegurou hoje que se está a fazer "o melhor possível, em condições difíceis", para enfrentar os incêndios florestais, recusando-se a avaliar "em cima do joelho" a actual prevenção de fogos.
Ministro do Planeamento recusa avaliar prevenção de incêndios "em cima do joelho"
Lusa 09 de Agosto de 2016 às 14:59

O ministro Pedro Marques destacou "o grande esforço" dos bombeiros e da Protecção Civil no combate aos incêndios que lavram um pouco por todo o país, considerando que os meios existentes são "adequados para uma época de incêndios normal".

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Porém, o governante reconheceu que, "em determinados anos e em determinados picos de calor, todos os meios são poucos face à emergência que ocorre com todo esse calor, com todas essas condições climatéricas".

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"A palavra é de encorajamento e de agradecimento a profissionais incríveis e voluntários que estão por todo o país a fazer tudo para debelar o mais rapidamente possível estes incêndios que têm flagelado o continente, as regiões autónomas, em particular a Madeira", declarou o ministro, à margem da apresentação pública do Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril, em Lisboa.

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Questionado sobre a actual prevenção de incêndios em Portugal, Pedro Marques frisou que existe legislação e fiscalização nesse sentido, referindo que a avaliação da prevenção existente não deve ser feita "no calor do momento".

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"Fazer esse tipo de avaliação em cima do joelho não seria a boa forma de enfrentar o problema. A boa forma é primeiro resolvermos o que estamos a enfrentar, que é uma situação de emergência", expressou o ministro do Planeamento e Infra-estruturas.

 

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O governante assegurou que todas as avaliações sobre o quadro legal e o quadro de actuação vão ser feitas depois de ultrapassada esta "fase de emergência crítica".

 

Sobre a necessidade de cortar estradas, que no domingo deixou vários automobilistas parados durante horas na A1, na A44, na A29 e na A41, o ministro Pedro Marques disse que "foi por razões imperiosas de segurança que se determinou o encerramento temporário dessas auto-estradas".

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"O mais importante naquele momento era garantir as condições de seguranças, quer para aqueles que estavam no combate aos incêndios, quer em particular para aqueles que circulavam nas nossas auto-estradas", reforçou o governante.

 

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Durante o corte na A1, junto a Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, um casal distribuiu gratuitamente garrafas de água aos automobilistas que estavam parados nas vias rodoviárias, através da vedação da auto-estrada.

 

"Queremos todos, sobretudo, ultrapassar esta situação e deixá-la para trás e acreditamos que os próximos dias o permitirão", referiu o ministro do Planeamento e Infra-estruturas, acreditando que "com condições adequadas do ponto de vista climatérico e com o grande trabalho dos bombeiros" vai ser possível combater "rapidamente" os incêndios.

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Largas centenas de operacionais das forças de segurança têm estado nos últimos dias, em que as temperaturas subiram, a combater incêndios florestais de grandes dimensões em diferentes zonas do país.

 

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Os distritos de Aveiro, Viana do Castelo, Viseu e Porto têm motivado grandes preocupações entre as autoridades, havendo também uma operação significativa no Funchal, na Madeira.

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