Obama vai discutir situação económica portuguesa com Sócrates e Cavaco
“Claro que isso será assunto de discussão” nos primeiros encontros de Barack Obama em Lisboa, na sexta feira, afirmou.
O chefe de Estado norte-americano, que sai de Washington na quinta-feira à noite, inicia a sua estadia de dois dias em Lisboa, que acolhe a Cimeira da NATO, com um encontro com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e depois com o primeiro-ministro, José Sócrates.
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A conferência de imprensa de hoje em Washington contou com a presença do conselheiro de segurança nacional adjunto para as comunicações estratégicas, Ben Rhodes, que sublinhou que “Portugal é uma aliado e amigo próximo” dos EUA.
As reuniões bilaterais “serão uma oportunidade importante para sublinhar a proximidade da nossa relação com os portugueses”, disse.
A viagem à Europa permite sublinhar o “empenho” dos EUA para com as “alianças chave” no mundo. “A nossa relação com os nossos parceiros europeus é uma pedra basilar do nosso envolvimento com o mundo”, adiantou.
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Na sexta-feira, o presidente norte-americano participa na abertura e em encontros de trabalho na Cimeira da NATO, que prossegue no sábado com uma sessão focada no Afeganistão e depois com a reunião do Conselho NATO-Rússia.
Rhodes apontou como objectivos essenciais para esta cimeira “revigorar a Aliança para desafios do século XXI” e alinhar a abordagem dos aliados no Afeganistão, num “momento crítico” deste conflito.
Na reunião com os homólogos europeus na Cimeira União Europeia-Estados Unidos, no sábado, estarão em destaque as relações económicas bilaterais, além de assuntos de segurança e a agenda internacional conjunta.
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“Cooperamos directamente com a Europa num leque vasto de assuntos e em assuntos globais, entre eles a NATO, a nossa principal aliança de segurança no mundo e parte fundamental dos nossos esforços, por exemplo no Afeganistão”, sublinhou Rhodes.
“Vamos estar a fazer muitas negociações num período curto de tempo”, antecipou o responsável da Casa Branca.
Rhodes adiantou ser possível que Barack Obama tenha outras reuniões bilaterais à margem das cimeiras, mas que estas deverão ser curtas, pois “a agenda já está muito cheia”.
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