Petróleo valoriza com possíveis distúrbios na produção
O West Texas Intermediate (WTI), Nova Iorque, seguia a valorizar 0,29% para os 125,86 dólares por barril e em Londres, o Brent do mar do Norte ganhava 0,28% para os 126,80 dólares.
Ontem foi conhecido que Gabi Ashkenazi, general de Israel, firmou perante o perante o Pentágono que poderá ser necessário recorrer a medidas de força para travar o plano nuclear do Irão, caso falhem as negociações diplomáticas.
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Estas declarações levaram os investidores a recear cortes na produção petrolífera do país uma vez que o Irão é o segundo maior produtor de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
O Irão tem desenvolvido um programa nuclear que afirma estar a ser usado para produzir electricidade, porém, Israel e os EUA acreditam que o programa se destina à produção de armas atómicas.
Os responsáveis iranianos já ameaçaram, anteriormente, que caso o país fosse atacado, bloquearia o Estreito de Hormuz, por onde passa cerca de um quarto do petróleo mundial.
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Também a contribuir para a valorização de hoje estão as ameaças de ataques às maiores redes de produção petrolífera por parte dos militantes nigeriano.
A Nigéria é o maior produtor de petróleo africano e o oitavo maior da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), o que está a contribuir para os receios de um corte na produção.
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