Portugal e mais quatro países viram emprego recuar no segundo trimestre
Apenas Portugal e mais quatro países da União Europeia viram as taxas de emprego regredir no segundo trimestre face ao início do ano, mostram novos dados publicados pelo Eurostat nesta quarta-feira.
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Em Portugal, comparando com o primeiro trimestre, a taxa de emprego conheceu um recuo em 0,1 pontos percentuais (p.p.) no período de abril a junho, ficando nos 77,4%. A mesma variação é observada no Chipre, para os 77,8%. A descida é de 0,2 p.p. no Luxemburgo, para 75,2%, e de 0,5 p.p. na Croácia (69,5%) e Bélgica (71,4%).
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A maioria dos países, no entanto, observou subidas na taxa de emprego, com o maior aumento, de 1,6 p.p., na Lituânia, para os 79,6%.
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Na média da União Europeia, observa-se uma subida na taxa de emprego em 0,3 pontos percentuais, alcançando os 74,8%, abaixo da taxa de emprego portuguesa.
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A atualização de dados do Eurostat avalia também a subutilização de mão-de-obra nos mercados de trabalho europeus. Esta inclui desempregados, mas também inatividade temporária e trabalhadores a tempo parcial que ainda procuram horários completos.
Portugal mantém uma das maiores folgas do mercado de trabalho no bloco, com uma taxa de subutilização de trabalho de 11,1%, comparando com 11,5% na média da União Europeia. Ainda assim, está bastante longe dos registos mais elevados entre os 27: Espanha surge com 20,2% da sua força de trabalho subutilizada e Grécia com 17,7%.
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