Risco de incêndio volta a aumentar até quarta-feira
"O risco de incêndio volta a aumentar já a partir de dia 21, e pelo menos até dia 25 de Outubro", lê-se no comunicado do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que precisou que, entre domingo e quarta-feira, prevê-se um "novo período de tempo seco, sem precipitação".
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A partir de domingo "deverá ocorrer uma subida gradual dos valores da temperatura do ar", prevendo-se que os valores da máxima fiquem acima dos valores médios para a segunda quinzena de Outubro "na generalidade do território, com valores que a partir de dia 24 deverão atingir no máximo 25° a 30°C".
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Já os valores da humidade relativa do ar deverão ficar abaixo de 40% no período da tarde em grande parte do país, especialmente no interior.
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Com base nas previsões do IPMA, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) lançou este sábadoum "aviso à população", referindo que "devido ao agravamento das condições meteorológicas, com uma subida da temperatura", reúnem-se as "condições favoráveis à ocorrência e propagação de incêndios florestais".
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A ANPC salientou que "o país atravessa um já longo período de seca e, além disso, existe grande quantidade de material combustível acumulado e susceptível de arder rápida e violentamente nos espaços florestais".
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Neste sentido, a ANPC afirma que até ao final do mês vigora o "período crítico", pelo que não é permitido "realizar queimadas de fogueiras para recreio ou lazer ou para confecção de alimentos", "utilizar equipamentos de queima e de combustão destinados a iluminação ou a confecção de alimentos", ou "queimar matos cortados e amontoados, bem como qualquer outro tipo de sobrantes de exploração".
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Também não é permitido "lançar balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes, fumar ou fazer lume de qualquer tipo nos espaços florestais e vias de atravessamento ou circundantes", e "fumigar ou desinfestar apiários com utensílios que não estejam equipados com dispositivos de retenção de faúlhas".
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Aconselha a ANPC a "manter as máquinas e equipamentos limpos de óleos e poeiras", "abastecer as máquinas a frio e em local com pouca vegetação", e "guardar todo o cuidado com as faíscas aquando do seu manuseamento, evitando a sua utilização durante os períodos de maior calor".
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As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades, provocaram 44 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.
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Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
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Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em Junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 vítimas mortais e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.
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