Seguro não entende utilidade para o país do prefácio de Cavaco Silva
O líder do PS escusou-se a aprofundar este assunto, apenas afirmando considerar "importante valorizar o que há a fazer na Saúde".
O Presidente da República aconselhou hoje os portugueses a lerem "na íntegra" o prefácio onde acusa o antigo primeiro-ministro José Sócrates de falta de lealdade institucional para conhecerem "o verdadeiro texto e não serem contaminados por eventuais desinformações".
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"Eu convido os portugueses a lerem na íntegra aquilo que eu escrevi, é fácil, não são muitas páginas, consta por uma razão de transparência no site da Presidência da República, www.presidencia.pt, porque aí podem conhecer o verdadeiro texto e, portanto, não serem contaminados por eventuais desinformações", afirmou Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita ao navio-escola Sagres e à fragata Côrte-real.
O chefe de Estado recomendou igualmente a leitura do artigo 201 da Constituição, onde, disse, é referido que "o primeiro-ministro tem que informar o Presidente da República de todos os assuntos respeitantes à condução da política interna e externa do país".
No prefácio do livro "Roteiros VI", que reúne as suas principais intervenções públicas, Cavaco Silva tece várias considerações sobre a postura do ex-primeiro-ministro José Sócrates, criticando não ter sido "previamente informado sobre o conteúdo ou sequer da existência do PEC IV" tendo por isso ficado "impedido de exercer a sua magistratura de influência com vista a evitar o deflagrar de uma crise política".
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"Tratou-se de uma falta de lealdade institucional que ficará registada na história da nossa democracia. O Presidente da República, nos termos constitucionais, deve ser informado acerca de assuntos respeitantes à condução da política interna e externa do País", acusou Cavaco Silva.
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