Seguro promete propor solução para sancionar acréscimos patrimoniais injustificados
Seguro, hoje, foi um pouco mais longe do que a anterior direcção do seu partido: “O PS não desistirá de encontrar uma solução respeitadora das garantias constitucionais que sancione acréscimos patrimoniais injustificados”, disse.
Tal como tem feito desde que assumiu a liderança do PS, Seguro voltou a eleger o combate à corrupção como uma das prioridades do seu partido, dizendo que até ao final deste mês “será iniciado um conjunto de reuniões com operadores judiciários, forças policiais e investigadores para estabelecer um compromisso nacional sério e eficiente de combate à corrupção”.
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“Agiremos com determinação para acabar com um sistema opaco que apenas contribui para suspeições generalizadas sobre a vida pública, colocando os respectivos interesses individuais à frente da causa pública”, declarou.
No seu discurso, o secretário-geral do PS voltou também a prometer empenhar-se em promover a transparência ao nível da actuação dos dirigentes do seu próprio partido.
“O PS vai adoptar um Código de Ética para o exercício de funções públicas. Todos os membros do Secretariado Nacional assumirão, tal como eu, um compromisso de honra de que respeitarão esse Código de Ética e o mesmo acontecerá para todos os candidatos do PS às futuras eleições autárquicas, europeias e legislativas.
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Durante a campanha interna do PS, António José Seguro referiu à agência Lusa um exemplo de que como se poderá traduzir esse código de ética interno: Um candidato a presidente da Câmara, se for eleito, compromete-se a não dar emprego a familiares directos na autarquia.
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