Bruxelas corta um terço ao crescimento da Zona Euro mas melhora na inflação
Um "desempenho dececionante em 2023" e perspetivas desanimadoras para este ano obrigaram a Comissão Europeia a uma forte revisão em baixa das projeções para a economia da Zona Euro e da União Europeia face às expectativas de meados de novembro, por altura das previsões de outono. A esperada retoma está "adiada" mais um ano.
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De acordo com as projeções conhecidas esta quinta-feira, Bruxelas espera um crescimento de 0,8% do PIB este ano, um corte de quatro pontos percentuais face aos 1,2% esperados em novembro. Mas para 2025, já é esperado um crescimento mais robusto, ultrapassando ligeiramente as previsões do outono: de 1,5% para uma expansão da atividade de 1,6%. "No ano passado, 12 Estados-membros registaram uma contração" da economia, afirmou o comissário para a Economia, Paolo Gentiloni, na conferência de imprensa de apresentação das projeções de inverno da Comissão Europeia. O responsável lembrou que a maior economia da UE entrou em recessão no final do ano passado e este ano deverá crescer uns modestos 0,3%. Gentiloni referiu ainda os riscos mais difusos no futuro próximo, como o conflito entre o Hamas e Israel e os ataques dos houthis no Mar Vermelho. "
"No ano passado, 12 Estados-membros registaram uma contração" da economia, afirmou o comissário para a Economia, Paolo Gentiloni, na conferência de imprensa de apresentação das projeções de inverno da Comissão Europeia. O responsável lembrou que a maior economia da UE entrou em recessão no final do ano passado e este ano deverá crescer uns modestos 0,3%.
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Para a inflação, medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), a Comissão aponta para 2,7% este ano (3,2% em novembro) e 2,2% em 2025 (o mesmo valor da previsão anterior).
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As projeções para a União Europeia a 27, também foram revistas em baixa face a novembro. O conjunto das economias dos Estados-membros devem crescer 0,9% este ano, quando há quatro meses Bruxelas esperava uma expansão de 1,3%. Para o próximo ano, a previsão mantém-se tal como em novembro do ano passado.
A inflação no bloco dos 27 deve desacelerar para 3% este ano (3,5% nas previsões de novembro), descendo para 2,5% em 2025, ligeiramente acima dos 2,4% previstos em novembro.
(Notícia atualizada às 10:30)
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