Inflação na OCDE em máximos de 25 anos. Portugal continua a ter das mais baixas taxas

Desde 1996 que a taxa de inflação no conjunto dos países membros da OCDE não atingia valores tão elevados. Em novembro, subiu aos 5,8%. Portugal está entre os que registam um valor mais baixo.
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Vitor Mota
Paulo Ribeiro Pinto 11 de Janeiro de 2022 às 11:49

A inflação na OCDE atingiu em novembro do ano passado o valor mais alto registado nos últimos 25 anos, empurrada pela subida nos preços da energia que subiram 27,7% no conjunto dos países membros, mais três pontos percentuais do que em outubro.

"A inflação na área da OCDE subiu para 5,8% nos 12 meses até novembro de 2021 (apenas 1,2% em novembro de 2020), atingindo a taxa mais elevada desde maio de 1996. O aumento foi particularmente acentuado nos Estados Unidos, onde a inflação subiu de 6,2% em outubro para 6,8% em novembro, a taxa mais alta desde junho de 1982", refere a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), num comunicado divulgado esta terça-feira.

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Já Portugal, encontra-se no grupo de países com a inflação mais baixa, 2,6%, abaixo da zona euro (4,9%) e da média da OCDE (5,8%).

A subida da inflação nos países da organização foi impulsionada pelo aumento dos preços da energia, registaram a taxa mais elevada desde o início da década de 1980. "Os preços da energia subiram 27,7% na OCDE até novembro, mais de três pontos percentuais acima de outubro (24,3%) e a maior taxa desde junho de 1980", refere a nota da organização sedeada em Paris.

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Os preços dos alimentos também registaram uma forte subida para 5,5% em novembro, em comparação com 4,6% em outubro. "Excluindo alimentos e energia, a inflação anual da OCDE subiu mais moderadamente, para 3,8%, em comparação com 3,5% em outubro", embora tenha tido um contributo significativo para a inflação de algumas das maiores economias da organização.

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