Wall Street volta do Natal com quedas marginais apesar de S&P 500 ter tocado recorde

As bolsas nova-iorquinas fecharam com perdas muito ligeiras esta sexta-feira, no regresso após a pausa do Natal. Com um baixo volume de negociação, os principais índices não embalaram para o "rally do Pai Natal". Ainda assim, o S&P 500 fixou um novo máximo histórico nos primeiros instantes da sessão ao tocar os 6.945,77 pontos.

O Dow Jones terminou o dia a ceder 0,04%, nos 48.710,97 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite deslizou 0,09%, para os 23.593,10 pontos. O S&P 500, "benchmark" mundial, acabou a sessão nos 6.929,94 pontos, perdendo 0,03%. O S&P registou, contudo, a melhor semana no último mês.

A maioria das "megacaps" fecharam no vermelho, sendo uma das exceções a empresa mais valiosa do mundo. A Nvidia avançou 1,02% para os 190,53 dólares, o que coloca a sua capitalização bolsista em 4,63 biliões de dólares. A fabricante de "chips" beneficiou de um acordo de licenciamento com a Groq.

A Apple cedeu 0,15%, a Alphabet, dona do Google, perdeu 0,22%, a Meta caiu 0,64%, a Microsoft deslizou 0,06% e a Tesla caiu 2,1%. A Amazon valorizou 0,06%.

Entre os movimentos do mercado, a Target ganhou 3,13% depois de o Financial Times noticiar que um investidor ativista entrou no capital da retalhista. A Warner Bros. caiu 1,38%, para 28,83 dólares, após o New York Post indicar que a Paramount Skydance poderá deixar cair a sua oferta de 30 dólares por ação e, em vez disso, processar a administração da Warner pela forma como geriu o processo.

"No curto prazo, acredito no Pai Natal", disse à Bloomberg Steve Sosnick, da Interactive Brokers. "Vejo facilmente o S&P 500 superar os sete mil pontos apenas porque estamos tão perto", acrescentou.