Sopram bons ventos da economia europeia
No mês passado, o índice PMI, que mede a evolução da indústria, atingiu os valores mais elevados na Holanda, Irlanda e Itália. Este indicador também cresceu na Alemanha e Espanha, e ficou inalterado em França. O crescimento da indústria na Zona Euro acelerou no mês passado, prolongando uma recuperação lenta, que poderá levar o Banco Central Europeu (BCE) a reforçar os estímulos à economia da região já esta quinta-feira.
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O índice de gestores de compras (PMI, na sigla inglesa) para a indústria da Zona Euro, da Markit Economics, subiu de 52,3 pontos, em Outubro, para 52,8 pontos no mês passado, o valor mais elevado desde Abril de 2014.
Também esta manhã, foram conhecidos os dados do desemprego de Outubro para os países da moeda única, relevando uma descida para os 10,7%,
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O Eurostat estima que 22,497 milhões de pessoas da União Europeia estavam sem trabalho em Outubro, das quais 17,24 milhões na Zona Euro. Em
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Economista-chefe da Markit Economics
comparação com o mês anterior, o número de pessoas desempregadas diminuiu em 36 mil na União Europeia e em 13 mil na Zona Euro. Entre os Estados-membros da União Europeia, as taxas de desemprego mais baixas foram registadas na Alemanha (4,5%), República Checa (4,7%) e Malta (5,1%), e as mais elevadas na Grécia (24,6% em Agosto) e em Espanha (21,6%). Para Portugal, é essencial que estes dados continuem a mostrar solidez nos próximos anos, uma vez que a economia nacional é muito dependente do exterior. Qualquer abanão na Europa colocará a recuperação em perigo e, claro, um estímulo positivo ajudará o crescimento. Para já, os dados de actividade são positivos (embora ainda algo débeis). Talvez mais importante, o Banco Central Europeu (BCE) continua a mostrar-se disposto a adoptar uma postura expansionista que deverá ter um impacto positivo na economia europeia e, por arrasto, em Portugal. Itália destaca-se nos ganhos da indústria
Para Portugal, é essencial que estes dados continuem a mostrar solidez nos próximos anos, uma vez que a economia nacional é muito dependente do exterior. Qualquer abanão na Europa colocará a recuperação em perigo e, claro, um estímulo positivo ajudará o crescimento. Para já, os dados de actividade são positivos (embora ainda algo débeis). Talvez mais importante, o Banco Central Europeu (BCE) continua a mostrar-se disposto a adoptar uma postura expansionista que deverá ter um impacto positivo na economia europeia e, por arrasto, em Portugal.
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Itália destaca-se nos ganhos da indústria
No mês de Novembro, a liderar o crescimento da indústria estiveram Itália, Holanda e Irlanda. Em Itália, o PMI avançou para os 54,9 pontos, o valor mais elevado dos últimos quatro meses, na Holanda fixou-se nos 53,5 pontos e, na Irlanda, nos 53,3 pontos. Em Espanha, este indicador atingiu o valor mais alto dos últimos três meses, nos 53,1 pontos e, na Alemanha, a maior economia europeia, o PMI aumentou de 52,1 pontos, em Outubro, para 52,9 pontos, em Novembro.
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Pelo contrário, a indústria francesa estagnou no mês passado e, na Grécia, o índice avançou de 47,3 pontos para 48,1 pontos, mantendo-se, porém, abaixo da marca dos 50 pontos.
Samuel Agass, economista da Markit Economics, considera que a indústria grega "parece estar a caminhar em direcção à estabilidade". Contudo, "as novas encomendas recebidas e a actividade de compra estão a diminuir acentuadamente, indicando que o consumo está a ser restringido pelos controlos de capital impostos sobre a economia", acrescenta o economista.
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