Taxa de inflação desce para 1,3% na Zona Euro

A taxa de inflação na Zona Euro recuou para 1,3%, segundo os dados divulgados pelo Eurostat esta sexta-feira. Apesar deste abrandamento no crescimento de preços no consumidor, a inflação ficou mais alta do que o esperado.
Casas mostra lojas consumo rendas prédios
Miguel Baltazar/Negócios
Sara Antunes 30 de Junho de 2017 às 10:02

A taxa de inflação passou de 1,4%, em Maio, para 1,3% no mês de Junho, revelou esta sexta-feira, 30 de Junho, o Eurostat.

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Os economistas consultados pela Bloomberg previam um abrandamento superior no aumento de preços no consumidor, apontando para uma taxa de inflação de 1,2%.

A contribuir para o abrandamento da inflação esteve essencialmente o segmento de energia, cujos preços subiram 1,9%, em Junho, quando no mês anterior tinham aumentado 4,9%.

Já ontem a Alemanha tinha revelado que a taxa de inflação naquele país aumentou 1,5%, acelerando face ao mês anterior (1,4%), quando os economistas previam que a taxa descesse.

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Esta semana o tema "inflação" acabou por inflamar os mercados. Isto porque Mario Draghi proferiu um discurso, em Sintra, onde disse que "as forças deflacionistas foram substituídas por forças reflacionistas. Embora ainda existam factores que estão a pesar na trajectória da inflação, estes são factores principalmente temporários que o banco central pode ignorar no médio prazo".

Estas palavras foram recebidas como um aviso de que o Banco Central Europeu (BCE) estaria a preparar-se para começar a retirar os estímulos, o que provocou a descida das bolsas e a valorização do euro para máximos de 2016 frente ao dólar.

Estas palavras foram recebidas como um aviso de que o Banco Central Europeu (BCE) estaria a preparar-se para começar a retirar os estímulos, o que provocou a descida das bolsas e a valorização do euro para máximos de 2016 frente ao dólar.

Estas expectativas foram, entretanto, corrigidas por outros responsáveis do BCE que salientaram que Mario Draghi quis dizer que os estímulos estão para ficar.

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Estas expectativas foram, entretanto, corrigidas por outros responsáveis do BCE que salientaram que Mario Draghi quis dizer que os estímulos estão para ficar.

(Notícia actualizada às 10:18 com mais informação)

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