A inflação na Zona Euro para agosto foi de 2,0% numa variação homóloga, segundo a estatística final revelada nesta quarta-feira pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). O valor fica assim abaixo da estimativa rápida de 2,1% que tinha sido feita pelo Eurostat no início do mês.

A inflação de 2,0% em agosto representa uma manutenção face ao valor registado em julho, também de 2,0%, no conjunto de 20 países que partilham a moeda única. "Comparado com julho de 2025, a inflação anual baixou em nove Estados-membro, manteve-se estável em quatro e subiu em 14", lê-se na informação divulgada pelo Eurostat.

Em agosto, a maior contribuição para a taxa de inflação na Zona Euro veio do setor dos serviços (subida de 1,44 pontos percentuais), seguido dos preços de comida, álcool e tabaco (subida de 0,62 pontos percentuais) e dos bens industriais não energéticos (subida de 0,18 pontos percentuais). O ramo da energia registou um declínio (menos 0,19 pontos percentuais) nos preços, segundo a análise do Eurostat.

Já em agosto do ano passado, a inflação tinha sido de 2,2%, o que representa uma descida de 0,2 pontos percentuais em agosto deste ano.

Excluindo apenas a energia, a inflação seria de 2,5% no grupo de 20 países que partilha a moeda única, e excluindo também a comida não processada, o valor seria de 2,3%. Esta é a chamada inflação subjacente (core), que exclui preços de produtos mais voláteis. Estes valores estão em linhas com os apresentados pelo Eurostat na estimativa rápida de agosto.

Quanto ao valor final da inflação para o conjunto de 27 países da União Europeia foi de 2,4%. O número representa, igualmente, uma estabilização do valor face a julho. Em agosto do ano passado a inflação final também já tinha sido de 2,4%.