Zona Euro sem almofadas para responder a choques
Bruxelas está confiante de que ajustamento dos países do euro terá efeito ligeiro no PIB, compensado pelo BCE, mas capacidade de investir ou reagir a choques fica limitada. Paris, Berlim e Madrid seguem ainda sem orçamento.
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A Comissão Europeia recomenda, para os próximos dois anos, o aperto nas contas públicas dos países do euro. Com elevados níveis de dívida pública e regras orçamentais a cumprir, a Zona Euro está impedida de acionar estímulos após mais de dois anos de estagnação, ao mesmo tempo que é esperada redução adicional na procura agregada, fruto do ajustamento, e se acumulam os riscos geopolíticos. Bruxelas, porém, defende que o impacto deverá ser ligeiro, e compensado pela descida de taxas de juro do Banco Central Europeu e pelos PRR.
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