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Inglaterra pede a 1,5 milhões de pessoas para se isolarem

O objetivo é “escudar as pessoas clinicamente mais vulneráveis para ajudar a salvar-lhes a vida”, explicou o ministro da Habitação e Comunidades, Robert Jenrick, numa conferência de imprensa.

Robert Jenrick boris johnson
Robert Jenrick boris johnson Ian Vogler/Reuters
22 de Março de 2020 às 21:08

O governo britânico vai escrever a cerca de 1,5 milhões de pessoas com maior risco de desenvolver complicações se contraírem covid-19, pedindo-lhes para ficarem em casa nas próximas 12 semanas, foi hoje anunciado.

O objetivo é “escudar as pessoas clinicamente mais vulneráveis para ajudar a salvar-lhes a vida”, explicou o ministro da Habitação e Comunidades, Robert Jenrick, numa conferência de imprensa.

As pessoas foram identificadas como tendo problemas que aumentam o risco de serem hospitalizadas se forem infetadas com a covid-19, nomeadamente por sofrerem de doenças respiratórias ou certos tipos de cancro, por terem feito transplantes de órgãos ou em por estarem a ser submetidas a tratamentos que afetam o sistema imunitário.

“Não subestimo o que estou a pedir das pessoas. Será difícil”, admitiu Jenrick, prometendo apoio, incluindo na entrega domiciliária de alimentos, medicamentos e outros bens essenciais, para quem não tenha familiares ou amigos que o possam fazer. .

Na mesma conferência , o primeiro-ministro, Boris Johnson, foi confrontado com a ambiguidade dos conselhos dados à população, já que apela a que se fique em casa, mas dizendo que as pessoas podem passear e fazer desporto nos parques e levar as crianças aos parques infantis. “Temos estado a seguir escrupulosamente as orientações dos cientistas e médicos, que até agora disseram que os benefícios para a saúde e para a sociedade em geral de manter os parques e parques infantis abertos o mais possível superam o valor epidemiológico de encerrá-los”, explicou.

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