Forças Armadas aumentam efetivos pela primeira numa década
Pela primeira vez na última década, as Forças Armadas aumentaram o número de efetivos. Os registos da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público relativos a 2020 apontam para cerca de 700 militares a mais nas fileiras, em relação ao ano anterior.
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Estes números, que evidenciam uma inversão na tendência de abandono da carreira militar nos últimos anos – as perdas vinham ao ritmo anual de um milhar de efetivos a menos, em média – são noticiados pelo JN esta segunda-feira, 10 de maio, lembrando que resultam do aumento das incorporações, da redução das saídas voluntárias e da medida anti pandemia que permitiu prolongar contratos.
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Mas enquanto o Ministério da Defesa vê uma maior atratividade na carreira, por via do chamado Plano de Ação para Profissionalização do Serviço Militar, a Associação de Oficiais das Forças Armadas, presidida pelo tenente-coronel António Mota, atribuiu o aumento dos inscritos em 2020 ao aumento do desemprego, à falta de alternativas e à crise gerada pela covid-19.
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A 8 de maio, o Conselho de Ministros aprovou duas propostas de lei referentes à reforma do comando superior das Forças Armadas e que concentram poderes na figura do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA).
No final da reunião, o ministro João Gomes Cravinho tentou afastar a existência de divergência no seio das Forças Armadas quanto a estas reformas, defendendo que este é o movimento feito pelos países da UE e que não há razões para também Portugal não seguir esse rumo.
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