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Carlos Oliveira: "Acredito que vai prevalecer o bom senso" na coligação

O secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação afirmou hoje, em Paris, acreditar que, apesar dos rumores de fim do consenso político entre os dois partidos coligados no Governo, "vai prevalecer o bom senso e o interesse nacional".

14 de Setembro de 2012 às 13:19

"Eu acredito que vai prevalecer o bom senso e o interesse nacional. É do interesse do país que, independentemente das diferenças que possam existir em alguns pontos, se encontrem factores de convergência, [até] porque foi isso que fez a diferença neste caminho em que Portugal saiu de uma imagem muito colada a outros países, nomeadamente [à] da Grécia", afirmou.

O nosso país, acrescentou, "está numa situação diferente" e "tem ganho credibilidade nos mercados internacionais".

O secretário de Estado considerou que "aquilo que se passa dentro de portas em Portugal é fundamental para a manutenção dessa credibilidade e para que o programa [de ajuda financeira] seja cumprido como tem que ser".

"Não podemos encontrar diferenças que façam com que o esforço que o país está a fazer, e que todos os portugueses estão a fazer, e que é um esforço muito grande, termine a meio, sem atingirmos o objectivo fundamental, que é termos uma economia mais competitiva, que possa criar emprego e que possa estar a crescer", concluiu.

Carlos Oliveira afirmou ainda não dispor de detalhes sobre os mecanismos a que o Governo vai recorrer para direccionar a poupança das empresas com a descida da Taxa Social Única (TSU) anunciada pelo Governo para a criação de emprego.

Também em relação à possível descida dos preços dos transportes, que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, falou ontem, em entrevista à RTP, como exemplo de possíveis consequências positivas desta medida, o secretário de Estado não soube dar pormenores.

Na sua intervenção na abertura do fórum de empresários, o secretário de Estado da Competitividade falou aos portugueses na diáspora e aos luso-descendentes, pedindo-lhes ajuda e oferecendo-lhes "oportunidades".

"Está no momento de tirarmos todos -- em Portugal ou fora -- partido das oportunidades, seja para investir [no país], seja para apoiar as empresas portuguesas a exportar e a internacionalizarem-se. Peço que transmitam aos vossos parceiros de negócios, aos vossos amigos, que Portugal está a lutar com coragem e determinação", concluiu.

O Fórum dos Empresários e Gestores Portugueses e Luso-descendentes de França decorre em simultâneo com a primeira edição do Salão do Imobiliário Português em Paris, no Parque de Exposições da Porte de Versalhes.

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