O euro está a subir face ao dólar, depois do anúncio de as contratações das empresas americanas terem sido inferiores às estimativas e do próprio executivo ter cortado o número de trabalhadores temporários que realizam os censos.

A moeda única europeia está a valorizar 0,47% para 1,26 dólares, conseguindo contrariar a tendência do início da sessão de hoje.

O número de contratações “dos privados é mais baixo do que o esperado e muito inferior aos altos valores que vimos este ano”, disse à Bloomberg Camilla Sutton, uma estrategista monetária do Banco da Nova Escócia.

Segundo o Departamento do Emprego americano, o emprego privado subiu em 83.000 no mês passado, mas esperava-se que esse valor atingisse os 110.000. Mesmo havendo, então, uma descida da taxa de desemprego, o dólar não consegue apreciar sobre o euro.

Com menos contratações por parte das empresas privadas e com o Estado a reduzir postos de trabalho, ainda que tenham sido contratados temporariamente, aumentam os receios de que a economia norte-americana não acentue a recuperação. Já que se o mercado de trabalho não se fortalecer e começar a criar mais postos de trabalho, o consumo, que é uma fatia da economia muito importante, poderá abrandar e restringir a recuperação.