Galp e EDP Renováveis levam bolsa para o verde
A bolsa de Lisboa tem oscilado entre ganhos e perdas neste início de sessão, numa altura em que as pares europeias seguem também sem uma tendência definida.
Nas últimas semanas, tem aumentado a expectativa de que a autoridade monetária venha a anunciar novas medidas de estímulo para a maior economia do mundo. Por outro lado, também as notícias relativamente à Grécia e à constituição de um novo governo terão impacto no sentimento dos investidores.
Por cá, a Galp Energia é a cotada que mais anima a praça lisboeta, numa altura em que os preços do petróleo seguem a negociar em queda nos mercados internacionais. A petrolífera soma 1,76% para os 9,436 euros.
Esta é uma tendência partilhada pelas restantes cotadas do sector da energia, à excepção da REN. A EDP soma 0,28% para os 1,78 euros, enquanto a EDP Renováveis aprecia 0,66% para os 2,738 euros. Já a empresa liderada por Rui Cartaxo cede 0,84% para os 2,003 euros.
Outra das empresas que sustenta o desempenho positivo do mercado nacional é a Semapa que soma 0,94% para os 4,92 euros. A sua participada Portucel valoriza 0,05% para os 1,931 euros, um desempenho contrariado pela Altri, que cede 1,15% para os 1,028 euros.
Nas telecomunicações, a Portugal Telecom (PT) prolonga os ganhos da sessão de ontem e valoriza 0,39% para os 3,343 euros. As restantes cotadas do sector não seguem este desempenho, corrigindo dos ganhos que acumularam nas últimas sessões, depois do reforço de posição de Isabel dos Santos na Zon Multimédia ter acentuado a especulação em torno da fusão das duas empresas.
A dona da TV Cabo cede 0,91% para os 2,171 euros enquanto a Sonaecom desvaloriza 0,39% para os 1,27 euros.
No sector financeiro, a tendência é maioritariamente positiva, pois apenas o Banco Comercial Português (BCP) segue inalterado nos 0,096 euros, depois de ontem ter recuado 4%. O Banco Espírito Santo (BES) ganha 1,16% para os 0,523 euros, o BPI avança 0,78% para os 0,517 euros e o Espírito Santo Financial Group (ESFG) sobe 0,19% para os 5,15 euros.
A protagonizar a queda mais expressiva deste início de sessão está a Cimpor, ao descer 2,55% para os 5,50 euros. A cimenteira corrige dos ganhos que acumulou na sessão de ontem. Hoje, serão conhecidos os resultados da oferta pública de aquisição (OPA) lançada, em Março, pela Camargo Côrrea.
Tal como o Negócios avança na edição de hoje, a Investifino, sociedade liderada pelo empresário Manuel Fino, terá vendido a sua posição na cotada, já na semana passada. Com esta venda e tendo já asseguradas as participações da Caixa Geral de Depósitos, do BCP e da Votorantim, a companhia brasileira deverá atingir os 90% do capital, o que lhe permite lançar uma OPA potestativa e retirar a Cimpor de bolsa.
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