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Governo mantém meta da dívida pública em 90,2% do PIB após subida no terceiro trimestre

As Finanças sinalizaram que "deduzindo os depósitos das administrações públicas, a dívida pública reduziu-se para 255,2 mil milhões de euros, correspondendo a 84,6% do PIB".

Ministério de Miranda Sarmento mantém meta para dívida pública
Ministério de Miranda Sarmento mantém meta para dívida pública Miguel Baltazar
19:37

O Governo afirmou esta terça-feira que mantém a meta de uma redução da dívida pública para 90,2% do PIB este ano, apesar de uma subida no terceiro trimestre, que justifica com o "largo montante de depósitos das administrações públicas".

Em comunicado enviado esta terça-feira, no seguimento dos dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP) na segunda-feira que mostraram que o rácio da dívida pública subiu para 97,6% do Produto Interno Bruto (PIB), as Finanças sinalizaram que "deduzindo os depósitos das administrações públicas, a dívida pública reduziu-se para 255,2 mil milhões de euros, correspondendo a 84,6% do PIB".

"A análise da evolução da dívida pública, neste período, implica compreender que foi acumulado um largo montante de depósitos das administrações públicas, necessário ao cumprimento do plano de amortizações previsto até ao final deste ano", salientou o gabinete de Joaquim Miranda Sarmento.

As Finanças detalharam que já foram reembolsados 11,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro em outubro, estando ainda previsto, no mês de dezembro, o reembolso de empréstimos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira no montante de 1,5 mil milhões de euros.

Neste cenário, o Governo "mantém a previsão de uma redução da dívida pública, no final de 2025, para 90,2% do PIB, após ter terminado 2024 em 93,6% do PIB".

Esta previsão está inscrita na proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), na qual o executivo estima também a redução do rácio para 87,8% do PIB em 2026.

Segundo os dados do BdP, o valor da dívida pública, na ótica de Maastricht, aumentou em cadeia 5.959 milhões de euros em setembro, pelo 10.º mês consecutivo, para 294.319 milhões de euros

De acordo com o banco central, a subida refletiu "a subida dos títulos de dívida de longo prazo e dos certificados de aforro", respetivamente em cerca de 5.700 milhões de euros e 500 milhões de euros.

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