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Inflação na OCDE aumenta para 10,7%
A organização, que tem 38 membros, refere ainda que os preços alimentares continuaram a aumentar, ao passo que a energia registou uma redução.
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A inflação na OCDE atingiu em outubro os 10,7%, duas décimas acima do valor registado em setembro, revelou esta terça-feira a organização de 38 países, sendo que quase metade apresenta um valor de dois dígitos.
"A inflação homóloga na OCDE, medida pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou para 10,7% em outubro de 2022, acima dos 10,5% de setembro", refere a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) em comunicado.
A organização refere que a inflação subjacente – que exclui energia e produtos alimentares e é mais volátil e sujeita a maiores variações – manteve-se em 7,6%.
A OCDE nota que "a inflação alimentar continuou a aumentar em outubro (16,1%, de 15,3% em setembro), atingindo o valor mais elevado desde maio de 1974, com subidas em 33 dos 38 países da OCDE". Já na energia, os preços continuam em rota descendente.
Na Zona Euro, a inflação homóloga medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que inclui os gastos dos não residentes, ou seja, maioritariamente turistas, aumentou para 10,6% em outubro, face a 9,9% em setembro, com todos os grandes agregados a registarem subidas.
A estimativa rápida do Eurostat para novembro aponta para uma queda, permanecendo ainda assim nos dois dígitos (10%), refletindo uma descida dos preços da energia para 34,9% de 41,5% em outubro.