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Jerónimo de Sousa pede "voto útil" na CDU e defende resultados da geringonça

O antigo dirigente comunista marcou presença no Encontro Nacional do PCP para preparar as três eleições que terão lugar em 2024.

Jerónimo de Sousa no Encontro Nacional do PCP para preparar as eleições de 2024
Jerónimo de Sousa no Encontro Nacional do PCP para preparar as eleições de 2024 Manuel de Almeida/Lusa
13 de Janeiro de 2024 às 17:38

O ex-líder comunista Jerónimo de Sousa foi aplaudido de pé no encontro nacional do PCP, em Lisboa, fez a defesa dos resultados da 'geringonça' e contrariou a ideia do "voto útil" no PS que depois se torna inútil.

Nas eleições legislativas de 10 de março, defendeu Jerónimo, "é preciso denunciar vivamente a abusiva apropriação pelo PS dos avanços alcançados na defesa, reposição e conquista de direitos" que resultaram "sempre da ação determinada das forças da CDU".

Também é necessário, afirmou, "reavivar a memória do papel e das malfeitorias dos protagonistas da política de direita e os seus governos", PS e PSD, nas teses dos comunistas.

Jerónimo de Sousa, que deixou a liderança do partido em novembro de 2022, dando lugar a Paulo Raimundo, voltou à defesa de uma "política alternativa, patriótica e de esquerda" e fez um duro ataque ao PS.

O que o PS queria, nas eleições de 2022, era "ficar de mãos livres para regressar à sua política de sempre -- a desatrosa política de direita -- e governar sem empecilhos".

O resultado foi mau, como o empobrecimento das populações, governar para "os grande interesses económicos e financeiros", disse.

Contrariando o voto útil à esquerda no PS, Jerónimo pediu votos na coligação liderada pelo PCP, e pediu que "ninguém fique de fora destes combates " -- as eleiçºoes deste ano.

"Insistir e insistir sempre na suprema utilidade do voto na CDU, ao contrário de outros, um voto que é sempre útil a quem o dá", disse.

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