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Lance Armstrong perde as sete vitórias na Volta a França

A União Ciclista Internacional diz que "Armstrong não tem lugar no ciclismo".

22 de Outubro de 2012 às 12:56

Já retirado, Armstrong, um sobrevivente do cancro, venceu o Tour consecutivamente entre 1999 e 2005 e, após anos de suspeições, foi acusado e punido pela USADA, que, entre outras coisas, apoiou a sua decisão em testemunhos de 11 dos antigos companheiros de equipa.

"Armstrong não tem lugar no ciclismo", declarou o presidente da UCI, o irlandês Pat McQuaid, durante uma conferência de imprensa, em Genebra, depois de ter qualificado este dia como "muito importante para o ciclismo".

A UCI confirmou as sanções aplicadas em agosto pela USADA, que irradiou Armstrong e anulou os resultados da maior parte da sua carreira. Armstrong, de 41 anos, abandonou o ciclismo profissional em definitivo no início de 2011, depois de uma primeira retirada entre 2006 e 2008.

No seu relatório de 202 páginas, acompanhado de cerca de 1.000 outras páginas de testemunhos e estudos, publicado a 10 de Outubro, a USADA acusa Armstrong de ter montado "o programa de doping mais sofisticado da história do desporto".

Os testemunhos de 11 dos seus antigos companheiros apontam para o recurso sistemático a eritropoietina (EPO), transfusões sanguíneas e testosterona. Os seus triunfos na Volta a França não deverão ser atribuídos a nenhum outro corredor, conforme afirmou recentemente o director da prova, Christian Prudhomme.

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