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Livre acusa PM de "vender gato por lebre" ao aconselhar voto em candidatos "alinhados" com Governo

Rui Tavares respondia às palavras do também presidente do PSD em Aveiro, quando hoje apelou aos portugueses que escolham "muito bem" os presidentes de Câmara, aconselhando-os a votar "nos mais qualificados e mais alinhados" para estabelecer relação de parceria com o Governo.

Rui Tavares critica conselho de Montenegro sobre voto nas autárquicas
Rui Tavares critica conselho de Montenegro sobre voto nas autárquicas Tiago Petinga / Lusa
10 de Outubro de 2025 às 21:42

O porta-voz do Livre acusou esta sexta-feira o primeiro-ministro de "vender gato por lebre" ao aconselhar o voto em candidatos "mais alinhados" para estabelecer uma relação de parceria com o Governo, considerando que eleitos de esquerda serão mais reivindicativos.

"Eu respondo abanando a cabeça e dizendo que Montenegro está a vender gato por lebre às pessoas", acusou Rui Tavares, à margem do comício de encerramento de campanha do Livre para as autárquicas de domingo.

Rui Tavares respondia às palavras do também presidente do PSD em Aveiro, quando hoje apelou aos portugueses que escolham "muito bem" os presidentes de Câmara, aconselhando-os a votar "nos mais qualificados e mais alinhados" para estabelecer relação de parceria com o Governo.

O deputado deu como exemplo a autarquia de Lisboa, na qual ainda é vereador, e onde viu Carlos Moedas tanto com governos liderados pelo PS como pelo PSD e CDS-PP.

"Eu vi Carlos Moedas com um governo do PS: inútil. E vi Carlos Moedas com um governo de Montenegro, continuou inútil, não fez nada. Nós temos proposta atrás de proposta aprovadas na câmara que Carlos moedas não exigiu ao Governo", acusou.

Na ótica de Rui Tavares, "mais vale ter presidentes de Câmara mais reivindicativos, que junto do Governo saibam exigir" e que "não tenham problemas em confrontar o Governo de turno".

Apesar de salientar que as escolhas de voto de todos são legítimas, Tavares realçou que o país está virado à direita e pediu que os eleitores reequilibrem a politica do país", que tem atualmente um Governo e um presidente da Assembleia da República à direita, um Presidente da República dessa família política, e o maior partido da oposição na extrema-direita, o Chega.

"Agora é altura dos portugueses, que nunca quiseram pôr os ovos todos no mesmo cesto, e que não gostam da viragem que a política está a tomar, de reequilibrarem a política, isso vai-nos ajudar a todos", defendeu.

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