Maternidade custou o emprego a duas mil mulheres em Portugal em 2024
Desde 2020, o número de não renovação de contratos de trabalho a termo já atingiu 8.299 pessoas, nomeadamente grávidas, puérperas, lactantes, ou pessoas em gozo de licença parental ou cuidadoras.

- 1
- ...
A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) recebeu mais de duas mil comunicações de empresas, no ano passado, a indicar que não iriam renovar o contrato de trabalho a grávidas, cuidadores, recentes mães ou pessoas em gozo de licença parental. De acordo com o Público, este é o segundo valor mais elevado de comunicações no período de cinco anos, sendo apenas superado pelo ano pandémico, enquanto a nível de despedimentos se trata do pior ano.
Os dados do relatório anual da CITE mostram que foram recebidas 1.894 comunicação relativas à não renovação de contratos de trabalho a termo, 139 à cessação de contrato de trabalho em período experimental e 138 relativos a despedimentos.
As comunicações a esta comissão têm vindo a aumentar desde 2020, mas não é possível perceber se se deve à existência de mais casos ou à obrigação das empresas em comunicar.
Mais lidas