Ministro da Economia admite que Governo tem de "ajustar as propostas" da reforma laboral
Manuel Castro Almeida assegura que o Executivo tem de negociar com as centrais sindicais para o anteprojeto da reforma laboral chegar a bom porto. "Se for preciso deixar cair 10 ou 20 muito bem", reconhece.
O ministro da Economia acredita ser "preciso ajustar as propostas" da reforma laboral para se chegar a um consenso com as estruturas sindicais. Em entrevista à Antena 1, Manuel Castro Almeida abre então portas a que o anteprojeto defendido pelo Governo sofra alterações.
"Se os parceiros sociais acharem que não são estas e são outras, é preciso ajustar as propostas", reconheceu Castro Almeida no programa "Política com Assinatura" da rádio pública. O governante assume ainda que "estamos muito longe de uma solução final" com as centrais sindicais.
A UGT já retomou as negociações com a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, e a CGTP tem reunião marcada com o primeiro-ministro para 7 de janeiro. Estas reuniões e retoma de negociações acontecem depois da greve geral de 11 de dezembro.
"Há 100 propostas de alteração [à lei laboral], se for preciso deixar cair 10 ou 20 muito bem. Dir-me-á: 'não é desta maneira', ok vamos apostar noutra", apontou Castro Almeida, afirmando a necessidade de garantir o aumento da competitividade das empresas e, por consequência, o salário dos trabalhadores.
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