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Ministro das Finanças reafirma qualidade de crédito de França

François Baroin disse que as condições de financiamento de França permanecem "favoráveis" apesar das preocupações relativas à qualidade de crédito do país.

21 de Novembro de 2011 às 15:55

"A agência de 'rating' Moddy’s observou, num relatório semanal, tanto fundamentos favoráveis como alguns que aumentam o risco para a classificação de crédito 'estável' de França", disse o ministro das Finanças francês, François Baroin, num comunicado citado pela Bloomberg.

França beneficia do "rating" máximo de todas as agências de notação financeira, mas a Moody’s disse, esta manhã, que a sua percepção para a qualidade de crédito do país está em risco. A penalizar está a subida dos custos de financiamento e o fraco crescimento.

"Às actuais taxas de juro, as condições de financiamento permanecem muito favoráveis", acrescentou, referindo que França está a acelerar o corte da despesa com o objectivo de eliminar o défice orçamental em 2016.

Na última emissão de dívida pública, França viu os seus custos de financiamento aumentarem. Num leilão levado a cabo na semana passada, a "yield" nas obrigações a cinco anos passou de 2,31% para 2,82%, o que assinala uma maior desconfiança dos investidores que os levam a pedir uma maior rendibilidade para ter aqueles títulos nas suas carteiras

Juncker diz é tempo de "acção rápida". Alterações ao Tratado de Lisboa podem esperar

Hoje o presidente do grupo de ministros das Finanças da Zona Euro, Jean-Claude Junker, referiu-se a um eventual corte do "rating" daquela que é a segunda maior economia da Zona Euro.

"Não quero que isso aconteça", referiu em declarações feitas a jornalistas na Alemanha, considerando importante avançar com medidas de combate à crise orçamental "rápidas" e preterir outras medidas com menor impacto num futuro próximo.

O também primeiro-ministro de Luxemburgo acredita que uma pequena alteração ao Tratado de Lisboa permitirá reforçar a integração e coesão da união económica e monetária na Europa. No entanto, deve-se esperar para introduzir essas alterações.

"Agora chegou o momento para uma acção rápida", disse o responsável. "As alterações ao tratado terão de chegar, mas essa não é uma questão prioritária, nem de urgência total", acrescentou. Jean-Claude Junker acredita que a expansão do Fundo Europeu de Estabilidade Europeu (FEEF) será decidida até 29 de Novembro.

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