“Haverá uma redução significativa dos cargos dirigentes – apontamos para 27% na Administração Central, acima dos 15% que tinha ficado indicados. Haverá 1.712 lugares dirigentes a menos na Administração Central”, disse Pedro Passos Coelho.

No debate quinzenal, o governante anunciou ainda que serão suprimidas 162 entidades no âmbito da administração central e serão criadas 25 novas através de fusões. Contas feitas, Passos Coelho fala num “saldo de 137 entidades que serão extinta”.

O primeiro-ministro avaliou em 100 milhões de euros o impacto orçamental em 2012 que estas medidas possibilitarão.

Em resposta ao deputado do PSD, Luís Montenegro, que o tinha questionado sobre os cortes na despesa, Passos disse que "em linha com o que era o memorando e o Programa de Governo, o Governo olha para a nossa economia com duas preocupações: reduzir a despesa do Estado para diminuir o peso que ele hoje representa e também aligeirar as nossas estruturas para cortar o número de cargos dirigentes e simplificando o número de instituições que operam na escala pública".