Na vice-presidência da Comissão Política Nacional, aquela onde mais se especulava sobre entradas e saídas, houve duas mudanças: a deputada Teresa Leal Coelho, uma das vice-presidentes da bancada do PSD no Parlamento, que ficou conhecida por ter sido a redactora do relatório do PSD que falava numa ligação das “secretas” à maçonaria. Além da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, também Diogo Leite Campos deixa este órgão, transitando para o Conselho Nacional, e sendo substituído pelo deputado Pedro Pinto.

Passos anunciou ainda que se vai concentrar mais no Governo, delegando por isso a coordenação permanente dos trabalhos da Comissão a Jorge Moreira da Silva, que já integrava o órgão mas passa, assim, a ser o primeiro vice-presidente. Contudo, o presidente do partido deixou uma garantia: “não deixarei de presidir às reuniões da Comissão Política Nacional”.

No Conselho Nacional, Passos Coelho reconduz Paulo Rangel, e a lista, que foi “feita em colaboração com o Paulo Rangel”, inclui Diogo Leite Campos, Carlos Carreiras (que transita da presidência do Instituto Sá Carneiro), Celso Ferreira, Paulo Baptista Santos e Manuel Castro Almeida.

José Luís Arnaut vai presidir à recém-criada Comissão Nacional de Auditoria Financeira, o autarca Fernando Ruas continua à frente da Mesa do Congresso e João Calvão da Silva mantém-se à frente do Conselho de Jurisdição.