Seguro toma "boa nota" de eventual apoio do PS mas quer ser Presidente "acima dos partidos"
Segundo o ex-secretário-geral do PS, a sua candidatura a Belém é "aberta, plural e dirigida a todos os democratas, a todos os humanistas, a todos os progressistas".
O candidato presidencial António José Seguro disse esta quinta-feira que tomou "boa nota" da proposta de apoio que vai à Comissão Nacional do PS, mas reiterou ter uma "candidatura aberta" porque o Presidente da República deve estar "acima dos partidos".
À chegada para apresentação do Movimento Futuro Seguro, que decorre hoje em Lisboa, António José Seguro foi questionado sobre a notícia avançada esta semana pela agência Lusa de que o secretário-geral e o presidente do PS vão propor à Comissão Nacional socialista de domingo o apoio à sua candidatura presidencial.
"Tomo boa nota dessa notícia, mas não quero nem devo interferir na vida interna dos partidos políticos em Portugal. A minha candidatura foi apresentada há quatro meses, tem vindo a granjear cada vez mais apoios, à esquerda, à direita, ao centro, de pessoas que não têm qualquer filiação partidária, e é aí que vou continuar", começou por responder.
Segundo o ex-secretário-geral do PS, a sua candidatura a Belém é "aberta, plural e dirigida a todos os democratas, a todos os humanistas, a todos os progressistas".
"O papel do Presidente da República é estar acima dos partidos, um Presidente que sirva ao país, com diálogo, com independência, e sobretudo ajude a resolver os problemas dos portugueses", defendeu.
Perante a insistência dos jornalistas, Seguro considerou que "nenhum candidato fica incomodado com ter apoios".
"Quero ser o Presidente de todos os portugueses, e por isso quanto mais apoios tiver, melhor", apontou.
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