Notícia
SIS com 144 Automóveis ao serviço, primeiro-ministro com 31
Os veículos do Estado estão atribuídos na sua maioria a polícias e militares, mas há centenas de outros serviços com carros públicos, incluindo o SIS (144 veículos) ou o gabinete do primeiro-ministro (31).
Lusa
16 de Setembro de 2012 às 15:22
- 6
- ...

A maior parte destes veículos públicos está com forças de segurança: 41,2% da frota em serviços do Ministério da Administração Interna, 16,9% no Ministério da Defesa. Só um outro ministério detém mais de 10% do total de veículos: o da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (3.569 veículos, 12,9% do total).
O relatório assinala que há vários veículos afetos ao Ministério da Defesa, "essencialmente de cariz operacional e militar", que não estão registados no sistema da ANCP.
Entre outros serviços incluídos na lista está o Serviço de Informações de Segurança (SIS, espionagem civil), com 144 veículos; o Serviço de Informações Estratégicas do Estado (espionagem militar) tem ao seu dispor 21.
O gabinete do primeiro-ministro tem 33 veículos, mais do que o de qualquer outro membro do Governo. O ministro cujo gabinete tem mais veículos é o da Defesa (12); a ministra com menos veículos é a da Agricultura (dois).
O representante da República para a Madeira tem oito veículos ao seu dispor; o representante para os Açores tem apenas um.
Outros exemplos de serviços ou entidades com automóveis públicos são a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (seis veículos), o Conselho Superior da Magistratura (dois), a Comissão Portuguesa de História Militar ou a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (um cada).
A lista da ANCP não inclui todos os veículos afetos a instituições públicas. O relatório abarca apenas o subsetor Estado – grosso modo, as partes da Administração Pública diretamente dependentes do Governo central.
Não aparecem na lista, por exemplo, órgãos de soberania como a presidência ou a Assembleia da República, instituições independentes como o Banco de Portugal, nem órgãos regionais ou locais.